Feliciano é a Ponta de Lança da Ameaça de Um Golpe de Estado


Feliciano é a Ponta de Lança da Ameaça de Um Golpe de Estado

Todos que trabalham com a Arte ou mesmo com seres humanos  e os que se sentem mortais, humanos, estão putos com esta situação na Comissão dos Direitos Humanos que anuncia coisa pior: o Congresso agora vai votar por uma proposta-lei dos Evangélicos Fundamentalistas pra derrubar o Estado Laico Brasileiro.

Esta ação política corresponde a um Golpe Militar no Estado Democrático Republicano Brasileiro, que há mais de séculos tem sido, felizmente, um Estado Laico.
 
A regressão aos estados fundamentalistas tem sido a causa de inúmeras guerras e de situações estupradoras monstruosas dos direitos humanos em todo Planeta Terra.
 
Precisamos todos nos movimentar urgentemente para impedir este Golpe de Estado para não sermos condenados a desumanidade das Ditaduras das Religiões Fundamentalistas.
 
Este Infeliz Feliciano é a Ponta de Lança da Ameaça de Um Golpe de Estado tão nefasto quanto o de 1964.
 
Além dos artistas, nós todos, mortais humanos, que assim se aceitam e que não temos versão única da vida, da “verdade”, nem somos proprietários dela, que amamos a liberdade 
temos de criar juntos meios para que esta regressão nefasta de aprisionamento da vida aqui no Brasil não aconteça.

É trabalho não somente de artista, mas de todos os humanos que tem amor ao Poder de nossa Condição Humana livre de tutela da Boçalidade Fundamentalista de uma Verdade Única.
 
Fonte - blog do zecelso

Mulheres com HIV sofrem de depressão por falta de suporte afetivo, aponta estudo


Um estudo desenvolvido pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, mostrou que 26% das mulheres com o vírus HIV sofrem de depressão. O principal motivo, apontado pelas mulheres, foi a falta de suporte afetivo de parentes e amigos.
estudo ouviu 120 mulheres com aids, de 35 a 50 anos de idade. Do total, 60% disseram ter tido algum quadro de depressão logo após terem recebido o diagnóstico da doença. “Essa prevalência [de depressão entre mulheres com HIV] é cerca de duas vezes maior que a encontrada na população em geral. Isso mostra o quanto a infecção por HIV é um fator associado à depressão e o quanto essa população é vulnerável, precisando de uma atenção especial para esse aspecto da saúde mental”, disse a psiquiatra Valéria Mello, autora do estudo, em entrevista à Agência Brasil.
“O fato de estarem com HIV e o fato de saberem que estão com HIV já é um fator de estresse muito grande. E tem também o fato de já terem adoecido. A maioria das mulheres que estava deprimida já tinha ficado doente”, explicou Valéria.
A maioria das mulheres, de acordo com Valéria, revelou ter um relacionamento estável. E mais da metade delas afirmou ter sido contaminada com HIV pelo cônjuge.
Segundo a psiquiatra, que trabalha há mais de dez anos na área, muitas mulheres com HIV ainda sofrem preconceito, embora o tratamento tenha avançado. “A parte da saúde mental dessas pessoas é um problema enorme. Existe ainda muito preconceito, tem o fato das pessoas ainda precisarem tomar remédios, existem as dificuldades de relacionamento afetivo. São várias dificuldades que as pessoas que vivem com essa doença vão enfrentando”, disse a psiquiatra.
Para ajudar as mulheres com a doença, Valéria aconselha atendimento psicológico nos centros de tratamento das cidades ou que busquem apoio em organizações não governamentais, onde poderão compartilhar experiências com quem sofre do mesmo problema.
Entre 1980 e 30 de junho de 2011, foram registrados 212.551 casos de aids no estado de São Paulo, segundo dados do Centro de Referência DST/Aids de São Paulo. Do total, 67.193 eram em mulheres. De acordo com o Instituto Emílio Ribas, que oferece apoio psicológico e psiquiátrico para os pacientes com HIV e aids, só no ano passado, foram feitas 3,8 mil consultas psiquiátricas e 11,2 mil atendimentos psicológicos no ambulatório da instituição.

Deputado pastor Marco Feliciano é alvo de malhação do Judas em Brasília

O deputado pastor Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, foi a inspiração para o Judas na "malhação" da Vila Planalto, em Brasília, neste sábado. "Amaldiçoado é o seu preconceito", 


Em espuma, papel e tecido, camisa xadrez e gravata, o deputado pastor Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, é inspiração para o Judas, na "malhação" da Vila Planalto, em Brasília, neste sábado (30/3).

"Amaldiçoado é o seu preconceito", diz um dos cartazes posicionado próximo ao boneco. O traidor de Cristo é associado a figuras públicas, normalmente políticos, na tradição do sábado de aleluia. As crianças bateram no boneco.
 O pastor tem colecionado polêmicas com as minorias teoricamente representadas na comissão, desde que declarações racistas e homofóbicas foram atribuídas a ele.

Juiz condena Datena a pagar indenização por ofender ateus

O juiz Régis Rodrigues Bonvicino, da 1ª Vara Cível de São Paulo, condenou o apresentador José Luiz Datena (foto), o repórter Márcio Campos e a Rede Bandeirantes a pagarem indenização de R$ 135.600,00 à Atea (Associação dos Ateus e Agnósticos do Brasil) por danos morais aos descrentes. A ação foi movida por Daniel Sottomaior (presidente da Atea), Alfredo Spinola de Mello Neto e Maurício dos Santos Palazzuoli. Para a associação, essa foi "uma vitória histórica".

No entendimento do juiz, Datena abusou do direito de livre expressão ao afirmar no seu programa, o “Brasil Urgente”, no dia 27 de junho de 2010 que “ateu não tem limites e é um criminoso”.

Naquele programa [ver vídeo abaixo], comentando com Campos o fuzilamento de um garoto, Datena disse, entre outras coisas, que “é por isso que o mundo está essa porcaria. Guerra, peste, fome e tudo mais, entendeu? São os caras [referência que inclui os ateus] do mau”.

Datena deixou claro o seu preconceito ao promover, no programa, uma enquete para saber se havia descrentes entre os telespectadores. Quando a contagem de ateus estava chegando a mil, ele afirmou que “é provável que tenham bandidos votando até dentro da cadeia” Entendeu? Vou provar pra esses caras que o bem é maioria.”

Trata-se da segunda condenação envolvendo a mesma edição do “Brasil Urgente”.

No ano passado, o juiz Paulo Cezar Neves Junior, da 5ª Vara Cível de São Paulo, condenou a Bandeirantes a prestar esclarecimento aos telespectadores sobre a liberdade de consciência de crença (e consequentemente de descrença), em ação civil pública movida pelo procurador regional Jefferson Aparecido Dias, dos Direitos do Cidadão do Ministro Federal em São Paulo.

Quando foi anunciada essa sentença, Dias comentou não haver dúvidas de que as atitudes de Datena e de Campos [que concordou com seu chefe] foram “extremamente preconceituosas” porque “ironizaram, inferiorizaram, imputaram crimes, 'responsabilizaram' os ateus por todas as 'desgraças do mundo'”.

Na sentença de agora, Bonvicino determinou, também, que Datena conceda em abril, em dia de escolha dos autores da ação, 15 minutos de direito de resposta, com multa diária de R$ 50.000, se houver descumprimento. O juiz fixou esse valor considerando “a resistência da Rede Bandeirantes em cumprir decisões judiciais no que se refere ao direito de resposta e sua insistência em não fiscalizar José Luiz Datena”.

No caso de os réus se recusarem a pagar a indenização, Bonvicino lembrou que parecer da Corregedoria Geral da Justiça dá respaldo a “restrições de crédito de modo geral [dos réus], possibilitando inclusive o pedido de falência de sua empresa”.

Cabe recursos às duas sentenças

Trechos da sentença de Bonvicino 

"José Luiz Datena abusa do direito de livre expressão com bastante frequência, infringindo os direitos alheios. Neste caso, infringe o direito à liberdade religiosa prevista no art. 5º da Constituição Federal atribuindo características criminosas, de modo insultuoso, aos ateus." 

"Em suma, José Luiz Datena afirma [no referido programa] que, em resumo, que é ateu não tem limites e é um criminoso, sugerindo que os crentes: “que estão do lado de Deus, deem uma lavada nos que não acreditam em Deus.” 

“Reitere-se que a República é laica, sem religião. José Luiz Datena pratica, sob uma concessão do Estado, uma afronta ao próprio Estado Democrático, com sua visão maniqueísta e transgressora dos direitos e da vida." 

"Não se entende como tal personagem não é fiscalizada pela União e pela emissora concedida. O dolo autodenominado apresentador é muito intenso." 

"O que não se entende é a apatia do Poder Outorgante no que se refere aos programas de televisão, deseducativos, como o de José Luiz Datena, que, em nome da audiência e dos patrocinadores, trata direitos alheios e dos telespectadores com desdém. Não há democracia sem fiscalização e, portanto, é difícil afirmar que haja democracia nas telecomunicações brasileiras, como revela este caso." 

"É de se lamentar que uma concessão de direito público caia tanto de nível, manipulando a opinião dos mais humildes. O juiz Paulo Cezar sintetiza bem ao escrever: “Isso porque, numa análise mais apurada acerca da extensão dos danos produzidos, percebo que a esfera de lesados não se encerra com aqueles cidadãos que se dizem adeptos do ateísmo. Na verdade, a mensuração dos atingidos vai além de um grupo determinado ou determinável. Os efeitos lesivos da conduta alcançaram de modo indistinto todos aqueles telespectadores conectados na radiofrequência da Ré no momento da exibição de seu programa televisivo 'Brasil Urgente'. Com essa postura, a Ré descumpriu o dever de informar de modo alinhado à verdade, ferindo, consequentemente, a liberdade de crença dos sujeitos ateus pela ausência de plausibilidade na mensagem transmitida.” 

“José Luiz Datena e a Bandeirantes ferem também o princípio da igualdade, ao dizerem que os ateus são, em suma, criminosos, generalização sem qualquer base.” 

"O Estado, por meio de uma concessão do Estado, como demonstrou a prova obtida sob o princípio do contraditório, injuriou o difamou os ateus, subtraindo-lhes o direito fundamental de descrença, que equivale o da crença. Tal infração merece ser reparada mediante dinheiro e exercício do direito de resposta no âmbito do emissora concedida." 

“Trata-se de infração grave a merecer repreensão paradigmática. É preciso que José Luiz Datena se corrija, bem como a emissora que o contrata.”


"É gente que não acredita no inferno"








Fonte - Paulo Lopes

Evangélicos querem se impor como os islâmicos

Estadão afirmou que bancada religiosa querem adotar uma 'sharia' no Brasil

Em seu editorial de ontem (29), "O Estado de S.Paulo" afirmou que a bancada religiosa — na qual se destacam os evangélicos — da Câmara dos Deputados gostaria “que todos os brasileiros fossem submetidos a normas que espelhassem as suas crenças particulares, como nos países islâmicos regidos pelas leis da sharia, baseada no Corão”. 

O jornal fez essa observação a propósito da rápida aprovação por unanimidade no CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara do Projeto de Emenda Constitucional que prevê a anulação de decisões do STF (Supremo Tribunal Federal).  Para o Estadão, isso mostra que “está em curso uma tentativa de golpe contra o Judiciário”.

De autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), a emenda tem forte apoio da bancada religiosa cujo interesse, diz o jornal, é “mudar decisões do STF coerentes com o caráter laico do Estado brasileiro”. Entre essas decisões, citou o jornal, estão o reconhecimento da união estável de casais do mesmo sexo e a autorização para o aborto de anencéfalos. 

O jornal afirmou que também nos Estados Unidos a direita religiosa se insurgiu contra a Corte Suprema quando houve em 1973 a legalização do aborto. 

“A diferença é que, ali, nenhum parlamentar, por mais fundamentalista que seja, ousaria propor a enormidade de dar ao Congresso o direito de invalidar uma decisão da mais alta instância do Judiciário. Seria um escândalo nacional.”

Fonte - Paulo Lopes

Dossiê sobre o golpe de 1964 - por Marxismo21

Marxismo21 lança dossiê sobre o golpe de 1964.




marxismo21 divulga um conjunto de materiais (artigos, documentos, trabalhos acadêmicos, vídeos, filmes etc.) que discute a natureza, o significado e as razões do golpe civil-militar de 1964. Passados quase 50 anos desse evento, nada há a comemorar. O blog – que numa futura edição deverá examinar o período da ditadura militar – busca contribuir para um conhecimento crítico da conjuntura político-social de 1964 e também para lembrar que as lutas pelo “direito à justiça” e pelo “direito à verdade” não podem ser relegadas ou subestimadas pelos democratas progressistas e socialistas no Brasil. Enquanto não for feita justiça às vítimas da violência do Estado e a verdade sobre o golpe e a ditadura militar não for conhecida pelo conjunto da sociedade, a democracia política no Brasil não será sólida e consistente.
 Por último, somos gratos a Diorge Konrad, do conselho consultivo que colaborou com a organização deste dossiê. Editores. Do Blog marxismo21

Significado, natureza e polêmicas em torno  do golpe
Versões e controvérsias sobre o golpe de 1964, Carlos Fico
Governo Goulart e o golpe de 1964: memória e historiografia, Lucilia Neves Delgado
O golpe militar de 1964, L.A. Moniz Bandeira
1964: o golpe contra as reformas e a democracia, Caio N. de Toledo
O governo Goulart e o debate historiográfico, Marcelo Badaró
O golpe de 1964: debatendo discursos políticos e historiográficos, Rafael Lameira e Diorge Konrad
1964: as falácias do revisionismo, Caio N. de Toledo
1964: polêmica com tendências da historiografia, Demian Melo
1964: balanço da historiografia sobre o golpe de 1964, Marcos Napolitano
As causas políticas da vitória dos golpistas, J. Quartim de Moraes
N. Werneck Sodré: debatendo o golpe e o ISEB, Dênis de Moraes


A conjuntura do golpe: atores, lutas sociais e político-ideológicas
Acumulação capitalista e o golpe de 1964, Nildo Viana
Golpe de 1964: militares brasileiros e o empresariado nacional e norte-americano, Martina Spohr
A participação dos EUA no golpe de 1964, J. Green e A. Jones
O papel dos EUA no golpe de 1964, R. Rodrigo
IPES e IBAD na conjuntura do golpe de 1964, Bruna Pastore
A luta ideológica no pré-1964: IPES e IBAD, Caio N. de Toledo
Ação política do catolicismo conservador no pré-1964, Adriano Codato e Marcus de Oliveira
A ação da OAB no golpe de 1964, Marcos Leme de Mattos
Representações do golpe na mídia, Flávia Birolli
Imprensa, jornalistas e o golpe de 1964, João Amado
Jornais paulistas apoiaram o golpe, Luiz Antônio Dias
As manchetes da imprensa no golpe de 1964, CartaMaior
Dossiê: “1964: Cultura e Poder”, Revista DH, PUC-SP
Artistas e intelectuais nos anos 1960, Marcelo Ridenti
Apoio e resistência ao golpe em Santa Maria (RS), Diorge Konrad
O golpe de 1964 visto pelo humor crítico, Dislane Moraes
O golpe nos livros didáticos, Mateus Pereza e Andreza Pereza
“Era possível abortar o golpe!”, ex-Brig. Rui Moreira Lima
Carta de Florestan Fernandes a um militar (9/1964)
Réquiem para um aniversário, Ruy Guerra


Trabalhos acadêmicos
A Rede da Democracia e o Golpe de 1964, Eduardo Gomes Silva
A política econômica de Goulart, Mário Pinto de Almeida
Movimento estudantil e luta política (1964-1969), João Roberto Martins Filho
A esquerda católica e as reformas de base, Fábio Gavião
O discurso golpista nos documentários do Ipes, Marcos Correa
O discurso anticomunista do IPES como projeto de classe, Pâmela Deusdará
Brizola e as lutas dos molitares subalternos, César Rolim
Teatro político e reforma agrária, Rafael Villas Bôas


Vídeos e filmes sobre o golpe de 1964 e a ditadura militar

Depoimento de Gregório Bezerra: política e repressão
Apoio dos EUA ao golpe de 1964
Operação Brother Sam e o golpe de 1964
Por que o governo Goulart não resistiu?
TV Globo e exaltação da ditadura militar (1975)
Dezenas de vídeos sobre a ditadura militar (Núcleo de Memória)
Filmes do IPES: a preparação do golpe
Cabra marcado pra morrer, Eduardo Coutinho
O dia que durou 21 anos, Flávio Tavares
Jango, Sílvio Tendler
Cidadão Boilesen, Chaim Litewski

Do Blog marxismo21


Breve história crítica dos feminismos no Brasil

Excluídas da história oficial, as mulheres fazem do ato de contar a própria trajetória uma forma de resistência. Neste ensaio, publicado na...