Os 16 maiores mistérios não resolvidos da história

Há acontecimentos na história de nosso planeta que ainda não somos capazes de entender ou sequer descobrir as causas e motivos. 


Veja nossa galeria para conferir a lista que inclui desaparecimentos, manuscritos indecifráveis e fenômenos que ninguém soube explicar, apenas teorizar.

Via - MSN


  • Triângulo das Bermudas




Nos últimos 500 anos, navios e aviões desapareçam dentro de uma área triangular do norte do Oceano Atlântico, chamada de Triângulo das Bermudas. Essa região misteriosa fica sob jurisdição do Território Marítimo Britânico da Bermuda; Miami, Flórida, EUA e do território americano de Porto Rico

O artigo mais antigo a mencionar desaparecimentos na região foi no jornal The Miami Herald em 1950. Contudo, o termo "Triângulo das Bermudas" só foi idealizado por Vincent Gaddis em um texto publicado em 1964

Desde então, cientistas e amadores tentaram criar várias teorias sobre os desaparecimentos, desde monstros marinhos até a objetos voadores não identificados (OVNIs), mas ninguém conseguiu descobrir o motivo de tais ocorrências. Em agosto de 2018, um documentário do canal britânico Channel 5, chamado "O Enigma do Triângulo das Bermudas", alegou que os desaparecimentos podem ser atribuídos a ondas de 30 metros de altura que engolem navios e aviões que tentam navegar pela área.


  • Mary Celeste


O navio mercante americano foi encontrado à deriva, sem tripulação, no meio do Oceano Atlântico em 4 de dezembro de 1872. O único bote salva-vidas que poderia estar na embarcação estava desaparecido, mas o navio em si estava em perfeitas condições e repleto de suprimentos. O Mary Celeste saiu de Nova York, EUA em 7 de novembro de 1872, com sete membros da tripulação e o capitão, bem como sua esposa e a filha deles, de dois anos

Nenhum deles foi encontrado, segundo a revista Smithsonian. Teorias sobre o que aconteceu incluem trombas d'água, ataque de criaturas das profundezas, ataque de piratas e até um motim, mas nenhuma dessas ideias foi provada verdadeira.


  • Manuscrito Voynich




O manuscrito Voynich é um texto misterioso do século 15 escrito em um idioma desconhecido ou codificado. É uma mistura de escrita elegante, desenhos de plantas estranhas e pessoas nuas, que atraíram a atenção de vários pesquisadores, criptógrafos e linguistas. Infelizmente, ninguém, até hoje, conseguiu decifrar seu conteúdo

O nome vem de Wilfred M. Voynich, um vendedor de livros raros que adquiriu o documento da ordem jesuíta em 1912. Em 2016, uma pequena empresa espanhola chamada Siloe adquiriu os direitos de produzir réplicas do manuscrito para que ele pudesse ser acessado por mais pessoas.


  • A colônia perdida de Roanoke
(Pictured) The baptism of Virginia Dare.


A ilha de Roanoke, situada na costa da Carolina do Norte, EUA, foi estabelecida em 1585 por colonizadores britânicos. O governador da colônia, John White, voltou para a Inglaterra para trazer mais recursos, deixando sua esposa, filha, genro e neta, Virginia Dare, que acredita-se ser a primeira criança britânica a nascer nas Américas

Quando White voltou em 1590, ele encontrou uma colônia abandonada, com a palavra "Croatoan" em uma placa. Um das teorias mais populares é que os ocupantes da colônia fugiram para uma ilha próxima, na qual eles assimilaram-se com uma tribo nativo americana de mesmo nome.


  • Mohenjo Daro



Patrimônio Mundial da UNESCO, essa civilização antiga emergiu há 4,500 anos atrás, vivendo das planícies férteis do Rio Indus, até que, misteriosamente, ela desapareceu. A cidade de Mohenjo Daro era desconhecida até 1911, quando arqueólogos a encontraram

As escavações só começaram em 1921, quando foram descobertos sistemas avançados de drenagem e estilo de construção em grade. Até hoje, ninguém sabe o que aconteceu com essa civilização. Teorias incluem uma mudança súbita de curso do rio até a um ataque de invasores que usavam armas mais avançadas.


  • Stonehenge




Stonehenge, o monumento pré-histórico cuja construção estima-se que demorou 30 milhões de horas para ser erguida por construtores neolíticos, é composto de grandes pedras de pé. Localizada no sul da Inglaterra, a região é um patrimônio mundial da UNESCO. Alguns cientistas acreditam que geleiras, e não humanos, fizeram a maior parte do trabalho de levantar as pedras durante uma das Eras do Gelo, mas o propósito do monumento ainda é um mistério.



  • O colapso do fim da Era do Bronze




Por volta de 1200 aC, todo o leste do Mediterrâneo, a Anatólia e a região do Egeu entraram em colapso de maneira súbita e violenta. Quase toda as cidades foram destruídas e o colapso cultural dos reinos trouxe a Idade das Trevas. Historiadores acreditam que invasões, queda no comércio internacional ou causas naturais como terremotos e/ou secas foram os responsáveis pelo fenômeno incomum.



  • Jack, o Estripador




Em 1888, entre agosto e novembro, pelo menos cinco prostitutas foram mutiladas e assassinadas em Londres, Inglaterra. Os "assassinatos de Whitechapel", como os crimes vieram a ser chamados, levaram ao nascimento do mistério de Jack, o Estripador. O nome origina-se de uma carta anônima enviada a uma agência de notícias de Londres na qual havia uma confissão dos crimes, assinada por Jack. Posteriormente descobriu-se que a carta era falsa. Quase 13 décadas desde os crimes, especulações em torno da identidade do assassino ainda não pararam de surgir e ninguém sabe quem cometeu os crimes até hoje.



  • William Shakespeare



A "questão de autoria" do bardo britânico - que escreveu peças renomadas como "O Mercador de Veneza", "Júlio César" e "Sonho de uma Noite de Verão", continua a assombrar estudiosos que tentam entender como o filho de um luveiro que morava no interior entrou para o mundo literário. Teorias populares sugerem que ele era um ghostwriter, ou, na verdade, Francis Bacon, um ensaísta; Edward de Vere, 17º Conde de Oxford ou até mesmo Christopher Marlowe, outro autor de peças da mesma época.



  • Sudário de Turim



O Sudário de Turim - uma peça de linho que mostra a imagem de um homem - seria, supostamente, o lençol que envolveu Jesus de Nazaré em seu túmulo. O artefato fica na Catedral de São João Batista em Turin, na Itália.

Ao longo dos anos, muitos cientistas estudaram o tecido, submetendo a peça a uma série de testes, incluindo de DNA. Um desses estudos, publicado em julho de 2018, alega que as marcas de sangue não são realistas e, portanto, o tecido seria falso. Mesmo assim, o pedaço de linho continua sendo um ícone religioso.




  • Máquina de Anticítera




Um dispositivo que lembra um computador ancião, que acredita-se ter sido feito por cientistas gregos em algum momento entre 150 e 100 aC, foi encontrado nos destroços de um navio de 2000 mil anos atrás na costa da ilha grega de Anticítera.

Em 1959, Derek J. de Solla Price, cientista historiador da Universidade de Princeton, Nova Jersey, EUA, descobriu que o dispositivo pode ser usado para prever posições astronômicas e até mesmo eclipses. A parte misteriosa disso tudo é que a tecnologia para produzir tais objetos não foi idealizada até o século 14, quando relógios mecânicos começaram a ser fabricados na Europa. Price escreveu: "Nada comparável a esse objeto é conhecido ou citado em qualquer texto científico ou alusão literária".



  • Área 51



A Área 51 é uma instalação remota da Força Aérea em Nevada. De acordo com teorias da conspiração, acredita-se que o local é um armazém de um veículo alienígena que caiu na Terra. Também há rumores de laboratórios militares de pesquisa de tecnologia alienígena.

No entanto, em 2015, um ex-administrador da NASA, Charles Bolden, disse: "Nunca vi alienígenas ou espaçonaves alienígenas ou nada do tipo quando estive lá [na Área 51]. Acho que pelo sigilo das pesquisas aeronáuticas que acontecem ali, é comum as pessoas falarem que há alienígenas lá".



  • Amelia Earhart




A primeira mulher americana a voar sozinha pelo Oceano Atlântico, Earhart estabeleceu vários recordes ao longo de sua vida. Ela também publicou livros sobre suas experiências voando.

Em 1937, no meio de uma tentativa de voar ao redor do mundo, seu avião sumiu misteriosamente sobre o Oceano Pacífico. Acredita-se que Earhart e seu navegador, Fred Noonan, voaram em céu nublado e por pancadas de chuva que resultaram em sua queda. Desde então, há várias teorias que tentam explicar seu desaparecimento e revelar seu paradeiro, mas nenhuma foi universalmente aceita.

Em março de 2018, o professor Richard Jantz, da Universidade do Tennessee, publicou um artigo que diz que ossos encontrados em uma ilha do Oceano Pacífico em 1940 poderiam ser de Earhart. Ele escreveu: "Até evidências definitivas de que esses não são os restos de Amelia Earhart, o argumento mais convincente é de que são dela".



  • Rei Arthur



Existiu mesmo um Rei Arthur e ele realmente recebeu a Excalibur para unir e reinar sobre o povo britânico? Vários exemplares de romances literários falam sobre a lenda arturiana, os Cavaleiros da Távola Redonda e o misterioso mago a seu lado, Merlim.



  • Epidemia de dança



Em julho de 1518, uma mulher em Strasbourg (na época parte do Império Sagrado Romano) começou a dançar subitamente em uma rua da cidade. Outros juntaram-se a ela, dançando incontrolavelmente. Dentro de um mês, 400 pessoas estavam dançando na cidade e elas não pararam; muitos morreram de exaustão. Muitas razões foram atribuídas ao fenômeno chamado de Epidemia de dança de 1518, como histeria coletiva ou um ato para agradar entidades divinas, mas nenhuma das teorias é conclusiva.



  • Monstro do Lago Ness



Segundo as lendas, o monstro do Lago Ness é uma criatura aquática mítica encontrada na Escócia. Alguns sugerem que trata-se de um animal grande que representa uma linha de dinossauros. Uma imagem de 1934, a qual acredita-se ser a primeira evidência fotográfica da criatura, foi dada como falsa em 1994. Em 2008, o falecido pesquisador Robert Rines sugeriu que "Nessie" poderia ter entrado em extinção devido ao aquecimento global. Em tempos recentes, cientistas debatem usar técnicas de DNA ambiental para tentar estabelecer a existência do Monstro do Lago Ness.

Breve história crítica dos feminismos no Brasil

Excluídas da história oficial, as mulheres fazem do ato de contar a própria trajetória uma forma de resistência. Neste ensaio, publicado na...