Iniciativa da página "As Mina na História" pede que internautas recontem as histórias das avós, tias, bisavós e tias avós
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Além das histórias, usuários compartilharam também fotos de suas antepassadas
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Via - Carta Capital
Eu queria que a gente começasse a olhar as nossas avós como mulheres históricas. Que a gente possa aprender sobre feminismo, desigualdade de gênero, classe, direitos e os estereótipos que levamos na fala das nossas avós, nas histórias que elas contam sobre suas vidas”.
Foi a partir deste post, publicado no dia 12 de dezembro, que a página do Facebook As Mina na História lançou uma mobilização para que usuários das redes sociais entrevistassem suas avós, tias, bisavós ou tia avós e contassem as histórias de vida delas no Facebook e Twitter.
O post faz menção a trechos do livro "Mulheres que Correm com os Lobos", de Clarrisa Pinkola Estés, tal como: "O ofício de perguntar, o ofício de contar histórias, o ofício de ocupar as mãos — todos esses representam a criação de algo, e esse algo é a alma. Sempre que alimentamos a alma, ela garante a expansão."
Com isso, sugere que os internautas se apropriem e ressignifiquem linguagens e afazeres comumente identificados como opressores para as mulheres, como os da cozinha, a costura ou o bordado. Assim, buscam resgatar e valorizar as vivências de mulheres de outros tempos.
Foi a partir deste post, publicado no dia 12 de dezembro, que a página do Facebook As Mina na História lançou uma mobilização para que usuários das redes sociais entrevistassem suas avós, tias, bisavós ou tia avós e contassem as histórias de vida delas no Facebook e Twitter.
O post faz menção a trechos do livro "Mulheres que Correm com os Lobos", de Clarrisa Pinkola Estés, tal como: "O ofício de perguntar, o ofício de contar histórias, o ofício de ocupar as mãos — todos esses representam a criação de algo, e esse algo é a alma. Sempre que alimentamos a alma, ela garante a expansão."
Com isso, sugere que os internautas se apropriem e ressignifiquem linguagens e afazeres comumente identificados como opressores para as mulheres, como os da cozinha, a costura ou o bordado. Assim, buscam resgatar e valorizar as vivências de mulheres de outros tempos.
Os relatos podem ser acompanhados pela hashtag #minhavonahistoria. Confira algumas histórias:
Também quero brincar de #minhavónahistória vovis estudou pouco, morava na roça e queria que as filhas tivessem um futuro melhor, insistiu pra mandar elas pra cidade, os vizinhos começaram a frescar "vão virar é rapariga" ni que ela respondeu "MAS VÃO SER RAPARIGA SABIDA"
#minhavónahistória minha vó depois de muito sofrer em um casamento com um homem, descobriu depois dos 40 que era lésbica, hoje tem quase 10 anos de casada e muito feliz
#minhavonahistoria vó cuidou de 11 irmãos, casou c 18 anos. Teve 16 filhos, 60 netos, 45 bisnetos, 1 tataraneto. Na roça construiu as casas onde morava amassando barro. A mulher mais independente q conheci. Morreu no dia do niver dela, tendo ela mesma deixado a festa toda pronta
#minhavónahistória minha avó é descendente direta de índio e tem o cabelo muito liso e, naquela época, muito preto. Num período de necessidade, pra dar de comer aos filhos, cortou joãozinho e vendeu. Por causa de um corte, foi chamada de puta. Nunca mais deixou crescer.
Meu bisavô era muito ruim e trancava a porta quando as minhas tias iam pra faculdade, minha bisa esperava ele dormir, abria a porta e ainda fazia comida pra elasmorro de orgulho #minhavónahistória twitter.com/minasnahistori…
#minhavónahistória quando a minha mãe contou que eu era lésbica, ela fez um jantar às escondidas pra comemorar. Depois, ela me disse pra ir pesquisar sobre a desigualdade LGBT - "você faz parte da resistência!". Ela quer que ande de mãos dadas na rua sem medo.
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