Entre dízimos, doações, vendas de produtos e aplicações financeiras, as igrejas de diferentes religiões do Brasil arrecadaram R$ 20,6 bilhões em 2011 - valor superior ao orçamento de 15 dos 24 ministérios da Esplanada. É o que revela levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo com base em informações da Receita Federal.
Vista por muitos cristãos como um “princípio bíblico” e criticada por muitas pessoas, sobretudo devido à famigerada teologia da prosperidade, a prática de doar a décima parte de seus ganhos à igreja movimenta bilhões de reais anualmente no Brasil.
A soma (que inclui igrejas católicas, evangélicas e demais) foi obtida pela Folha junto à Receita Federal por meio da Lei de Acesso à Informação. Ela equivale a metade do Orçamento da cidade de São Paulo, é equivalente a quatro vezes o orçamento de 2013 do estado do Acre ou ainda ao orçamento anual do estado do Amazonas, assim como 90% do orçamento disponível para o Bolsa Família e fica próxima da receita líquida de uma empresa como a TIM.
A maior parte da arrecadação tem como origem a fé dos brasileiros: R$ 39,1 milhões foram entregues diariamente às igrejas, totalizando R$ 14,2 bilhões no ano.

Desde 2006, segundo o levantamento, a receita das igrejas teve um crescimento real de 11,9%. Em 2008, as igrejas atingiram seu pico financeiro com uma arrecadação de R$ 21 bilhões. No ano seguinte, contudo, a arrecadação foi impactada pela crise e caiu para R$ 19,5 bilhões.
Apesar de muitos acreditarem que o rol de dizimistas das igrejas, principalmente evangélicas, é formado apenas por apenas fiéis sem instrução, mais vulneráveis à persuasão dos líderes religiosos, também estão entre os dizimistas fiéis com alto grau de instrução.
Fontes - Gospel + - Folha de São Paulo - Exame
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