Parceria da Secriança visa garantir combate ao preconceito nas escolas
Para preparar os professores da rede pública a colocar em prática o convênio, firmado entre a Secretaria da Criança, da Educação e a ONG Amigos da Vida, foi publicado no Diário Oficial no último dia 09 de julho, a formalização dessa especialização. Os profissionais serão capacitados para combater o preconceito e a discriminação contra os portadores do vírus HIV/Aids nas escolas da rede pública do Distrito Federal.
“As escolas terão uma campanha inédita contra o preconceito. É um projeto fantástico e a gente vê, onde já apresentamos a revistinha, que as crianças gostam muito, já que fala a linguagem delas”, comenta a Secretária da Criança, Rejane Pitanga.
Personagens criados por Maurício de Souza foram criados especialmente para ilustrar uma campanha para as crianças contra o preconceito às vítimas do vírus HIV-Vírus da Imunodeficiência Humana-, causador da AIDS. O gibi, com os personagens, Igor e Vitória, ao lado de Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali, será distribuído nas escolas.
"É uma forma de estimularmos a leitura e o diálogo entre professores, pais e filhos e, por intermédio da escola, combatermos a desinformação e a discriminação que ainda persistem no convívio social e escolar de crianças com HIV/Aids", afirma a secretária Adjunta da Secriança, Vera Fernandes.
“O que a criança aprende na escola será levado para casa e desta forma ampliado para os pais e essa é a proposta,” destaca o presidente da ONG, Amigos da Vida, Chistiano Ramos.
A revistinha Amigos da Vida
A revista será um dos instrumentos de combate ao preconceito e à discriminação. Tem uma linguagem que, apesar de ser voltada para a criança e o adolescente, atinge adultos. O conteúdo aborda eixos temáticos importantes, como, por exemplo, as formas de infecção da Aids, o que é o vírus, como conviver com crianças soropositivas, e o mais importante, o impacto social causado pela patologia.
Igor e Vitória são crianças saudáveis que levam uma vida normal com o HIV. Na brincadeira, Igor se machuca numa queda e, a partir deste acidente, a revista trabalha o problema do preconceito e da discriminação e mostra que as crianças soropositivas podem brincar tranquilamente com crianças normais sem riscos.
Fonte - crianca.df
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