9 oficinas para discutir diversidade, política e direitos de minorias

Idealizada pela Fundação Itaú Social e sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a Plataforma Educação&Participação foi criada para ser um ambiente digital de mobilização, formação e produção colaborativa de conhecimento sobre a educação integral com base em ações, práticas e metodologias dos programas Prêmio Itaú-Unicef, Jovens Urbanos e Políticas de Educação Integral.


Notícias trazidas por jornais, revistas e sites a respeito da situação da mulher e do preconceito a minorias podem ser utilizadas para estimular discussões sobre diversidade e direitos. Confira nove oficinas da plataforma Educação&Participação com essa temática

A polêmica entre a rapper Azealia Banks e os fãs brasileiros nas redes sociais, com episódios de racismo e xenofobia; o relato público da atriz Gisele Itié sobre um estupro sofrido aos 17 anos de idade; e o assassinato do estudante gay Itaberli Lozano, de 17 anos, que teria sido morto pela própria mãe, são apenas algumas das notícias mais tristes que o mês de janeiro de 2017 levou à mídia – e que tocam intimamente o tema da diversidade e direitos.
Atenta a isso, a plataforma Educação&Participação selecionou nove oficinas dessa categoria que podem ser úteis às organizações sociais para discutir com crianças, adolescentes e jovens assuntos como cultura africana, direitos da mulher, estrutura política, homofobia, xenofobia, racismo e história indígena na perspectiva da educação integral
Clique nos títulos ou nas imagens e confira. Não deixe de nos contar depois a experiência.

“O filho do vento”, uma lenda africana para crianças

Público-alvo: crianças.
Com base em uma lenda oriunda do livro O filho do vento, de Rogério Andrade Barbosa, e com o uso de data show e materiais para fazer pipas, a oficina valoriza e estimula o contato com a cultura africana.

Frida Kahlo: uma história de antiprincesa

Público-alvo: crianças e adolescentes.

Com livros sobre a pintora mexicana Frida Kahlo e outras mulheres que lutaram para transformar sociedades, essa oficina discute os papéis sociais femininos e estimula o conhecimento sobre as vidas de grandes mulheres.

Histórias de mulheres que contrariam as estatísticas

Público-alvo: adolescentes e jovens.

Folhas de sulfite, lápis, cartazes e materiais similares são utilizados nessa oficina para contar histórias de mulheres pertencentes a minorias e discutir o preconceito e a violência simbólica.

Qual boneca você prefere: a branca ou a negra?

Público-alvo: adolescentes e jovens.
Essa interessante oficina se inicia com uma música e uma dinâmica de acolhimento e prossegue com o uso de dicionários e reportagens para discutir o preconceito racial que é transmitido desde cedo às crianças.

Fala, índio!

Público-alvo: adolescentes e jovens.
Internet, computador e data show são utilizados nessa oficina para dar voz aos indígenas e discutir a maneira pela qual eles são retratados nos livros e na história, que privilegia uma visão eurocêntrica.

Tapinha “de amor” dói, sim!

Público-alvo: adolescentes e jovens.
Mais uma oficina que aborda o papel da mulher na sociedade. Com base no rap “Só um tapinha”, discute-se a violência simbólica e problematiza-se situações vividas pelas mulheres que são tidas como “naturais”.

Balé para meninas e futebol para meninos?

Público-alvo: adolescentes e jovens.
Folhas de sulfite, filipetas de cartolina e uma música de Chico Buarque de Hollanda são utilizados nessa oficina para conhecer as visões de adolescentes e jovens sobre os papéis atribuídos a meninos e a meninas e debatê-los.

Política: caminho de garantia de direitos nos Três Poderes

Público-alvo: adolescentes e jovens.
Com papel kraft, tesoura, canetinha e materiais como data show e computador, essa oficina se propõe a apresentar uma vivência política para adolescentes e jovens, discutindo a importância dos Três Poderes e seus papéis.

Não à homofobia!

Público-alvo: adolescentes e jovens.
Com cartazes, projetor e busca de informações na internet, a oficina propõe a construção de um painel coletivo contra a homofobia e a discussão sobre os direitos dos LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Breve história crítica dos feminismos no Brasil

Excluídas da história oficial, as mulheres fazem do ato de contar a própria trajetória uma forma de resistência. Neste ensaio, publicado na...