“Carne Fraca” é continuidade da estratégia de destruição da Industria Nacional e da recolonização do Brasil





A Petrobras era um dos grandes “players” da Produção de Petróleo. A Lava Jato destruiu, com o argumento da Corrupção. Fazem a mesma coisa com a BRF. Dizem combater a corrupção, mas quebram a maior industria de processamento e carnes do mundo. Se quisessem perseguir corruptos, os corruptos da Petrobras seguiriam na cadeia. Não estão. Estão livres e cheios de dinheiro. Já a Petrobras esta sendo literalmente sucateada, como atesta a venda como sucata de uma Plataforma quase terminada no Pólo Naval de Rio Grande. A primeira operação “Carne Fraca” fez com que a BRF tivesse prejuízos astronômicos e perdesse contratos internacionais. Assim como na Construção Naval e na Construção Pesada, milhares e milhares de trabalhadores foram demitidos e empregos fechados. Mas a BRF continua de pé. É preciso liquidá-la. E ai nova operação “Carne Fraca” e de novo com acompanhamento televisivo e prisões cinematográficas (na Globo é claro,que esta passa para as outras depois). Este blogueiro tem usado o exemplo da SAMSUNG na capitalista Coréia do Sul. O Presidente e diretoras da SAMSUNG foram presos e condenados por corrupção. O que fizeram a Justiça e o Governo Coreano? Interviram na SAMSUNG, que continua produzindo e não demitiu nenhum empregado sequer, em qualquer lugar do mundo. A Ditadura do Judiciário esta em pleno vigor. E se utiliza do Governo corrupto como capataz das ações de recolonização do Brasil, que faz da PF, das PMs e até do Exército seus braços armados para impor a nova colônia. O Brasil afunda cada vez mais a cada operação da Lava Jato e das sucursais dos tribunais da Globo espalhadas pelo Brasil.

Não tem nada a ver com corrupção. Tem a ver com a destruição da nação!!!





E leia o lúcido artigo do Nassif publicado sobre o tema:

A Carne Fraca e o reino dos imbecis https://luizmuller.com/2017/03/20/a-carne-fraca-e-o-reino-dos-imbecis/


A Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, traz uma comprovação básica: o nível de emburrecimento nacional é invencível. O senso comum definitivamente se impôs nas discussões públicas. E não se trata apenas da atoarda que vem do Twitter e das redes sociais. O assustador é que órgãos centrais da República – como o Ministério Público, a Polícia Federal, o Judiciário – tornaram-se reféns do primarismo analítico.

Como é possível que concursos disputadíssimos tenham resultado em corporações tão obtusamente desinformadas, a ponto de não ter a menor sensibilidade para o chamado interesse nacional. Não estou julgando individualmente delegados ou procuradores. Conheço alguns de alto nível. Me refiro ao comportamento dessas forças enquanto corporação.


Tome-se o caso da Operação Carne Fraca.



A denúncia chegou há dois anos na ABIN (Agência Brasileira de Inteligência). O delator informou que a Secretaria de Vigilância Sanitária no Paraná tinha sido loteada para o PMDB. Levantaram-se provas de ilícitos em alguns frigoríficos.

Por outro lado, há uma guerra fitossanitária em nível global, em torno das exportações de alimentos. Se os delegados da Carne Seca não fossem tão obtusos, avaliariam as consequências desse bate-bumbo e tratariam de atuar reservadamente, desmantelando a quadrilha, prendendo os culpados.

Mas, não. O bate-bumbo criou uma enorme vulnerabilidade para toda a carne exportada pelo país. Os anos de esforços gerais para livrar o país da aftosa, conquistar novos mercados, abrir espaço para as exportações ficaram comprometidos pelo exibicionismo irresponsável desse pessoal.


Ou seja, havia duas formas de se atingir os mesmos resultados:


  1. Uma investigação rápida, discreta e sigilosa.
  2. O bate-bumbo de criar a maior operação da história, afim de satisfazer os jogos de poder interno da PF.

As duas levariam ao mesmo resultado e a primeira impediria o país de ter prejuízos gigantescos, que pudessem afetar a vida de milhares de fornecedores, o emprego de milhares de trabalhadores, a receita fiscal dos impostos que deixarão de ser pagos pela redução das vendas – e que garantem o salário do Brasil improdutivo, de procuradores e delegados.

Qual das duas estratégias seria mais benéfica para o país? A primeira, evidentemente.

No entanto, o pensamento monofásico que acomete o país, não apenas entre palpiteiros de rede social, mas entre delegados de polícia, procuradores da República, jornalistas imbecilizados é resumido na frase-padrão de Twitter: se você está criticando a Carne Fraca, então você é a favor de vender carne podre.

Podre se tornou a inteligência nacional quando perdeu o controle de duas corporações de Estado – MPF e PF – permitindo que fossem subjugadas pelo senso comum mais comezinho. E criou uma geração pusilânime de donos de veículos de mídia, incapazes de trazer um mínimo de racionalidade a essa barafunda, permitindo o desmonte do país pela incapacidade de afrontar o senso comum de seus leitores.

Veja bem, não se está falando de capacidade analítica de entender os jogos internacionais de poder, a geopolítica, o interesse nacional, as sutilezas dos sistemas de apoio às empresas nacionais. A questão em jogo é muito mais simples: é saber discernir entre uma operação discreta e outra que afeta a imagem do Brasil no comércio mundial.

No entanto, essa imbecilidade, de que a destruição das empresas brasileiras contaminadas pela corrupção, permitirá que viceje uma economia mais saudável, é recorrente nesse reino dos imbecis. E se descobre que a estultice da massa é compartilhada até por altos funcionários públicos, regiamente remunerados, que se vangloriam de cursos e mais cursos aqui e no exterior. O sujeito diz asneiras desse naipe com ar de sábio, reflexivo. E é saudado por um zurrar unânime da mídia.

Discuti muito com uma antiga amiga, quando mostrava os impactos dessas ações nos chamados interesses nacionais e via mão externa, e ela rebatia com conhecimento de causa: não são conspiradores, são primários.

Imbecil é o país que se desarma completamente, Judiciário, mídia, organizações que se jactam de ter Escolas de Magistratura, de Ministério Público, de Polícia Federal e o escambau, permitindo mergulhar na mais completa ignorância institucional.


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